Através das seqüencias de movimentos interligados (como ataques e defesas) contra inimigos imaginários, o kati é executado como um tipo de coreografia, com começo, meio e fim.
O ritmo da execução dos movimentos varia mesmo dentro de um mesmo kati, podendo ser mais concentrado e devagar ou explosivo e veloz. Assim como no ritmo, existe também uma variação na altura das posturas, que podem ser baixas como rasteiras ou altas como saltos.
A prática do kati tem vários propósitos, dentre eles:
- Cultivar a tradição e história do kung fu
- Aperfeiçoamento de golpes básicos em seqüência
- Treinamento físico (fôlego, resistência, força, velocidade)
- Exercitar a memória e capacidade de concentração
No estilo Shaolin do Norte, 10 katis fazem parte do núcleo do currículo. São eles:
Duan Da ("luta à curta distância")
Mei Hua ("flor de ameixa")
Chuanxin ("fura coração)
Wuyi ("habilidade marcial)
Babu ("mudar os passsos")
Zuoma ("montar cavalo")
Linglu ("mostrar o caminho")
Kaimen ("abre portas")
Lianhuan ("golpes contínuos")
Fashi ("método habilidoso")
O primeiro kati a ser ensinado pelas escolas que seguem a linhagem do Grão Mestre Chan Kowk Wai é o Lianbu Quan ("rotina treina-passos"), que fora criado na Academia Central de Artes Marciais no fim dos anos 20. Muitos estilos de kung fu também adotaram esta forma como um kati básico de suas escolas, assim como o kati Tantui.
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